O espanhol Emilio Butragueño é um ex-jogador de futebol e atual vice-presidente desportivo do Real Madrid, clube que defendeu por toda a sua carreira. De acordo com antigos cronistas esportivos, era um atleta bastante diferenciado, tendo encantado a torcida merengue com toda sua habilidade e seu apuradíssimo faro de gol. Além de possuir um surpreendente vigor físico, era muito rápido e técnico.
Em pouco mais de 11 anos como jogador do Madrid, Butragueño conquistou 6 títulos do Campeonato Espanhol, 3 Copas da UEFA, 2 Copas do Rei, 1 Copa da Liga e 3 Supercopas da Espanha. Pela Seleção Espanhola, disputou duas Copas do Mundo (1986 e 1990), tendo marcado 26 gols entre os anos de 1984 e 1992. Entrou para história ao marcar 4 gols em vitória por 5 a 1 contra a Dinamarca, a famosa Dinamáquina, em jogo válido pela Copa de 1986.
Em toda sua carreira, Butragueño disputou 463 partidas oficiais, tendo marcado 217 gols, o que fez com que se tornasse um dos grandes ídolos da história do clube espanhol. Teve, também, passagem de três anos pelo Celaya FC, do México, onde jogou entre 1995 e 1998. Veja, no vídeo abaixo, algumas das principais jogadas de Butragueño, que o levaram ao Hall dos grandes ícones do futebol mundial.
O jovem Fabrice Olinga viajou para a Espanha em 2009 e entrou nas divisões de base do Mallorca. Dois anos depois, foi contratado pelo Málaga, onde joga atualmente. Revelado pela Fundação Samuel Eto'o, organização sem fins lucrativos criada pelo ex-atacante do Barcelona, o camaronês é o jogador mais novo a marcar um gol na Liga Espanhola e o segundo mais novo a disputar a Liga dos Campeões. Com apenas 16 anos de idade, tem demonstrado bastante criatividade, rapidez e uma impressionante capacidade de finalização. Além disso, é um especialista em cobranças de pênalti.
Pelo fato de ser muito novo, Olinga ainda tem um enorme caminho a percorrer. Porém, caso essa joia seja bem lapidada, terá grandes chances de, daqui a pouco tempo, se transferir para um dos gigantes clubes do futebol europeu, podendo, assim, jogar ao lado de alguns dos principais craques do planeta.
Atendendo à solicitação de alunas da Faculdade de Odontologia da UNIGRANRIO, Unidade Barra da Tijuca, apresento especial seleção de fotos de alguns atletas por elas escolhidos. O objetivo desta postagem é eleger aquele considerado, segundo elas, o mais "sarado". Desculpem-me aqueles que, como eu, levam o futebol a sério... 1 - David Beckham - Los Angeles Galaxy
2 - Cristiano Ronaldo - Real Madrid
3 - Diego Cavalieri - Fluminense
4 - Muriel - Internacional
5 - Diego Souza - Al Ittihad
6 - Kaká - Real Madrid
7 - Adryan - Flamengo
8 - Lucas - São Paulo/Paris Saint-German
9 - Felipe - Vasco
10 - Jorginho - Divino FC
Um especial abraço para Bárbara, Nathasha Morgado, Bianca Braconi, Isabela e Gabriella Riegermann.
Apesar da derrota para o Atlético Goianiense em partida válida pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense, provavelmente, enfrentará o Náutico, no próximo sábado (22/09), com aquele que seria o "time ideal". Nessa semana, o meia Deco realizará dois treinos coletivos. Caso não sinta nada, poderá enfrentar o Náutico, em Volta Redonda. O atacante e artilheiro Fred, que estava cumprindo suspensão, tem retorno garantido. Além desses dois, o volante Valência, que, assim como Deco, estava machucado e de fora do time há algum tempo, retornará à equipe no lugar de Edinho. Assim, o tricolor carioca deverá enfrentar o Náutico com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.
A pedidos de torcedores do maior clube rubro-negro do planeta, apresento, aqui, uma lista de três atletas que marcaram história no Flamengo:
1 - Raúl Plassmann
Dois anos após ter conquistado a tão disputada Taça Libertadores da América, em 1976, pelo Cruzeiro, competição essa que, até então, só havia sido conquistada pelo Santos de Pelé, Raúl se transferiu para o Flamengo. Próximo de sua aposentadoria, mas ainda preciso em suas defesas, Rául era a voz da experiência em um Flamengo formado por jovens como Zico, Júnior, Leandro e companhia. Embora não costumasse a dar espetáculos, era um goleiro inteligente, disciplinado, eficiente e bastante equilibrado emocionalmente. Além disso, sabia sair da área como poucos, característica rara entre a maioria dos goleiros da época. Fez parte de umas das equipes mais fortes da história do Flamengo que, não à toa, conquistou dois títulos estaduais (78 e 79), três do Campeonato Brasileiro (80, 82 e 83), uma Taça Libertadores (81) e um Mundial de Clubes (81). Infelizmente, não teve oportunidade de defender a Seleção Brasileira. Certa vez, declarou que preferia treinar pouco e jogar muito. Dizem que essa declaração influenciou a convocação de Telê Santana para a Copa do Mundo de 1982, ano no qual Raúl estava liderando o todo poderoso rubro-negro. 2 - Rondinelli
Rondinelli era o típico jogador que tem uma vontade de vencer maior do que a da própria torcida. Apelidado de "Deus da raça", consequência de sua enorme disposição e garra dentro das quatro linhas, tinha um enorme amor à camisa. Chegou ao Flamengo em 1974 e, dois anos depois, quando conquistou a posição de titular, se tornou um verdadeiro ídolo dos rubro-negros. Foi premiado com a Bola de Prata da revista Placar em 1978 e, assim como Raúl, fez parte do elenco que conquistou o título mais importante da história do Flamengo: o Mundial Interclubes de 1981. Muitos consideram Rondinelli e Mozer os melhores zagueiros que o clube carioca já teve até hoje. Para quem não se lembra, o vídeo abaixo mostra o importantíssimo gol de Rondinelli, que resultou no título carioca de 1978 sobre o Vasco.
3 - Nunes
Conhecido mundialmente como Artilheiro das Decisões, muito devido aos dois gols que marcou na decisão do Mundial Interclubes de 1981, estreou pelo Flamengo em 1980. Sua raça e seu aguçado faro de gol fizeram com que logo se tornasse um dos grandes ídolos da torcida rubro-negra. Nunes não só fazia muitos gols, mas gols decisivos, tendo sido extremamente importante na conquista de quatro importantes títulos: o Campeonato Brasileiro de 1980, o Estadual e o Mundial Interclubes de 1981 e o Campeonato Brasileiro de 1982. Nunes atuou pelo Flamengo durante 8 anos, participando de 214 jogos e marcando 99 gols. Relembre os gols de Nunes contra o Liverpool no Mundial de Clubes.
Matéria dedicada, especialmente, à Doutora Denise.
Waldir Pereira, mais conhecido como Didi, é considerado um dos melhores e mais elegantes meio-campistas da história. Com passagens por Fluminense (BRA), Botafogo (BRA), Real Madrid (ESP) e São Paulo (BRA), foi bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nos anos de 1958 e 1962. Eleito melhor jogador da Copa de 58, foi apelidado de "Mr. Football" pela imprensa européia. Dotado de muita classe e categoria, figura entre os principais médios volantes de todos os tempos. Líder do Fluminense entre o fim da década de 40 e meados da década de 50, é o criador da chamada "folha seca", que consiste em bater na bola com o lado externo do pé, de modo que a dê um efeito inesperado, como o de uma folha caindo. Morreu em 2001 vítima de um câncer que comprometeu o funcionamento de seu fígado.
2 - Bobby Charlton
Sir Bobby Charlton é um dos principais jogadores da história do futebol inglês. Meio-campista ofensivo, possuía uma visão de jogo cerebral e um chute muito preciso de longa distância. Além de sua incrível habilidade nos pés, era o típico jogador fair play, um verdadeiro gentleman dentro das quatro linhas. Jogou no todo poderoso Manchester United (ING) por 20 anos, onde conquistou 8 títulos do campeonato inglês, 1 da FA Cup, 2 Supercopas da Inglaterra e 2 Copas dos Campeões. Foi Bola de Ouro da Copa do Mundo de 1966 (conquistada pela Inglaterra) e faz parte do All-Star Team das Copas do Mundo de 1966 e 1970. Vivenciou o trágico acidente de avião que matou 8 atletas do Manchester United em fevereiro de 1958, quando os Diabos Vermelhos voltavam de uma partida em Belgrado, na Iugoslávia. Felizmente, Bobby Charlton conseguiu sobreviver.
3 - Michael Laudrup
Michael Ludrup é considerado por muitos o melhor jogador da história da Dinamarca, tendo atuado, quase sempre, como meia armador. Johan Cruijff, apontado como melhor futebolista neerlandês de todos os tempos e treinador de Laudrup na época de Barcelona (1989/1994), chegou a afirmar que o dinamarquês poderia ter sido o rei do futebol da década de 90 caso encarasse a bola "como um faminto na frente de um prato de comida". Laudrup teve passagem por grandes clubes europeus como Juventus (ITA), Real Madrid (ESP), Ajax (HOL) e o já citado Barcelona (ESP). Se aposentou em 1998 e, hoje, é treinador do Swansea City (ING). Assista o vídeo abaixo para conhecer melhor as qualidades do craque dinamarquês.
Além de um dos maiores líberos da história do futebol, Baresi é um dos grandes ídolos do Milan, da Itália. O atleta chegou ao clube rossonero em 1974, com apenas 14 anos, após ter sido reprovado pela Internazionale, clube arquirrival do Milan e onde atuava o seu irmão Giuseppe. Apesar de ter tido vontade de atuar no ataque, sua incrível capacidade de desarmar, sem que fosse preciso recorrer a faltas, acabou sendo crucial para o seu futuro como defensor. Baresi tinha, também, uma incrível capacidade de liderança, o que o levou ao posto de capitão da equipe italiana aos 22 anos de idade. Pelo Milan, disputou 719 partidas, marcando 33 gols e conquistando 6 Scudettos (79, 88, 92, 93, 94 e 96), três Copas dos Campeões da Europa (89, 90 e 94), dois Mundias Interclubes (89 e 90), três Supercopas Europeias (89, 90 e 94) e quatro Supercopas da Itália (88, 92, 93 e 94). Participou de três Copas do Mundo pela Seleção Italiana, tendo sido reserva na campanha do título de 1982 e titular em 1994, quando perdeu um dos pênaltis na decisão contra o Brasil. Baresi se aposentou em 1997 e, devido a sua história e dedicação, o Milan decidiu aposentar a camisa 6, que era utilizada pelo craque.
2 - Franz Beckenbauer
Bastante conhecido por sua fantástica capacidade de defender e atacar com a mesma eficiência, Beckenbauer foi mais um dos grandes líberos da história do futebol. Chegou à equipe titular do Bayern de Munique aos 19 anos e, assim como Baresi, assumiu a faixa de capitão aos 22. Também possuía um incrível espírito de liderança e ficou muito famoso por seus lançamentos precisos, chutes fortes e colocados e sua surpreendente noção de posicionamento. Beckenbauer era o típico zagueiro artilheiro e foi um dos atletas mais completos que a Alemanha teve. Como jogador do Bayern, conquistou todos os títulos possíveis, tendo sido cinco vezes campeão da Bundesliga e quatro da Copa da Alemanha. Pela Seleção Alemã, foi duas vezes campeão do mundo. A primeira, em 1974, como jogador. A segunda, como técnico, em 1990. Chegou a ser eleito duas vezes o Melhor Jogador da Europa, em 1972 e 1976. Além do Bayern, teve passagens pelo Cosmos (onde também jogou Pelé), dos Estados Unidos, e pelo Hamburgo, da Alemanha. Se aposentou em 1983 e, hoje, é treinador e comentarista do caderno de esportes do jornal Bild.
3 - Gaetano Scirea
Também entre os principais líberos da história, muitos especialistas o consideram como o melhor de todos. Dotado de uma incrível técnica e uma formidável visão de jogo, sabia sair jogando como ninguém. Além disso, conseguiu alcançar o feito de nunca ter sido expulso. Ao lado do francês Michel Platini, está entre os grandes ídolos da Juventus, da Itália. Assim como Beckenbauer no Bayern, como jogador da Juve, foi campeão de tudo que tinha direito. Além da Juventus, também jogou pela Atalanta, tendo conquistado, em toda carreira, 7 Scudettos, 2 Copas da Itália, 1 Copa dos Campeões, 1 Recopa, 1 Supercopa da Europa, 1 Copa da UEFA e 1 Copa Intercontinental. Defendeu a Seleção Italiana em três Copas do Mundo, estando entre os titulares do título de 1982. Acabou falecendo, no ano de 1989, em um acidente de carro.
